FIGURAS DE LINGUAGEM - HIPÉRBOLE

Leitores amigos, vocês já prestaram atenção na letra da música “Exagerado”, do Cazuza?

Nela, o uso de Hipérbole é colocado no cotidiano e é mais comum do que podemos imaginar.

“Exagerado”, de Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves

Amor da minha vida

Daqui até a eternidade

Nossos destinos foram traçados

Na maternidade

Paixão cruel, desenfreada

Te trago “mil rosas roubadas”

Pra desculpar minhas mentiras

Minhas mancadas

Exagerado

Jogado aos teus pés

Eu sou mesmo exagerado

Adoro um amor inventado

Eu “nunca mais vou respirar”

Se você não me notar

Eu “posso até morrer de fome”

Se você não me amar

Por você eu largo tudo

Vou mendigar, roubar, matar

Até nas coisas mais banais

Pra mim é tudo ou nunca mais

[…]

Exagerado. Intérprete: Cazuza. Compositores: Cazuza; Ezequiel Neves; Leoni

In: Exagerado. Rio de Janeiro: Som Livre, 1985, 1 disco, faixa 1 (4 min).

Mas, o que é Hipérbole? 🤔

A figura de linguagem “Hipérbole” é usada em textos literários ou artísticos, em regra geral para enfatizar, menosprezar, criticar, exagerar a ideia, etc. 😉

Assim, podemos apontar as hipérboles: “mil rosas roubadas”; “nunca mais vou respirar”; “morrer de fome”, que são expressões exageradas condizentes com o título da canção, que descreve uma pessoa exagerada quando o assunto é AMOR. 💕

Alguns exemplos de Hipérbole: 🤓

• Com a tecnologia você tem o “mundo nas palmas das mãos”.

• Já falei “um milhão de vezes” que não quero que você faça isso, meu filho!

• Vou “morrer de tanto estudar”!

• Faz “uma hora”que estou esperando esse ônibus.

Campanha da prefeitura de Belo Horizonte contra a Dengue:

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/hiperbole.htm

Nessa propaganda a hipérbole é “não verbal”. Nela, a imagem do mosquito da dengue parece exageradamente grande, a ponto de estar maior que as garrafas, pneus…

É claro que o objetivo deste anúncio é mostrar, de forma enfática, o tamanho do perigo caso não se tome os devidos cuidados.

PENSE - REFLITA - FIQUE ATENTO! 😉

“ONDE O MOSQUITO NÃO SE CRIA, A DENGUE NÃO SE ESPALHA”. 🦟

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Prof. Sidnéa Motta